domingo, 24 de março de 2013

Quando decidir se torna um imperativo

Em meio ao cotidiano, felizmente ou não e querendo fugir ou não, deparamo-nos com situações em que não há meio termo e a necessidade de se tomar uma posição é clara e inadiável. E agora? Como ficarão as pessoas que são tomadas pela dúvida na hora da escolha ou que preferem ficar "em cima do muro"? Acho que a maturidade dos meus 18 anos qual? me permite tocar no assunto de uma forma um pouco diferente da que tive há dois anos aqui, vejamos.
A vida nos dá oportunidades continuamente sem que - às vezes - sequer possamos reconhecer. Então podemos aceitá-las ou as ignorar, depende do que melhor nos convir. Porém, mais difícil do que reconhecer as oportunidades é saber como responder a estas, ou seja, o posicionamento que devemos - ou queremos - que tomar. E aí, a minha mente entra em ação, pensando todo tempo os prós e contra, porque fazer ou não e afins, quando no final a razão sempre toma a dianteira frente à emoção.
Se outrora isso me incomodava agora isso me rouba a tranquilidade, visto que o escolher hoje vai definitivamente repercutir por grande parte da minha vida, dando um grande peso à consequência.
Não posso negar, todavia, que era mais que esperado que isso ocorresse, é esperado que a maturidade venha com os anos decorridos e, por conseguinte, mais responsabilidade. Claro que hoje estou - tecnicamente - mais preparada para decidir qual curso quero fazer e fazer um plano de vida mais coerente com a minha realidade, mas há coisas que fogem ao meu alcance e tentam desbaratinar minha pobre razão. Ai nesse caso, o que faço é me tornar inerte para o que tiver a acontecer, já que - com o meu racional fora do controle - é mais "saudável" não agir, a menos que queira passar dias me sentindo culpada.
Enfim, com todo o meu controle interno, forço-me agora a sair do lado inoperante da vida - com algumas exceções, como a de cima. Sim, sou "dona" da minha vida e tenho que decidir o que fazer com ela, já que depender do acaso não é a melhor opção.
Decidi tentar um outro curso e mesmo me sentindo um pouco insegura, sei que terei que seguir em frente, " ver no que isso vai dar". Pra não faltar um pouco de clichê: " O que tiver de ser, será!".

Hora de se encantar:


A prova de que estou recuperando a saúde mental, é que estou cada minuto mais permissiva: eu me permito mais liberdade e mais experiências. E aceito o acaso. Anseio pelo que ainda não experimentei. Maior espaço psíquico. Estou felizmente mais doida. E minha ignorância aumenta. Um sopro de vida - Clarice Lispector. 

Um comentário:

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