Esse foi um dos meses mais felizes literariamente, rs. Acho que, como compensação para toda a minha espera pelo início das aulas, resolveram me presentear com livros e eu - obviamente - adorei. Isso provocou uma obrigação para cumprir minha meta literária, já que estariam acessíveis. Bem, agora vou mostrar minhas coisas lindas: Primeiro ganhei do meu tio esses três livros escolhidos por mim: Não escondo de ninguém o meu gosto por Caio Fernando Abreu e como não tinha um livro dele preferi começar pelas "Ovelhas Negras" porque nada melhor do que conhecer o que foi rejeitado para depois se deliciar com a maturidade alcançada. Podem me julgar, mas Caio é o meu depressivo preferido. O segundo é da minha - sim, sou altamente possessiva - Clarice. Ano passado, me encantei por ela nas aulas do meu querido professor de literatura, Marreiros, e, por isso, li "Perto de um coração selvagem". Infelizmente, por causa do vestibular, não tive mais tempo pra pegar outros livros dela na biblioteca, portanto na primeira oportunidade comprei o "Um sopro de vida". O único problema dos livros dela é que são caros e ainda não fiquei rica, tendo que esperar a compaixão dos outros. Bem, o terceiro comprei só pra me referenciar em algo mesmo. Óbvio que não tentarei ler os 501 escritores, mas achei legal pra ter uma referência de alguns escritores. Essa coleção dos meus queridos clássicos foi presente da minha querida mãe. Num belo dia, passeando pelo site da submarino vi que estava em uma super promoção, os 5 por 20 reais e, claro, os comprei. "Memórias de um sargento de milícia" já havia lido ano passado por estar na lista de leitura obrigatória, gostei por ter mostrado o primeiro personagem romântico malandro e eu gosto. "Iracema" e "Senhora" nunca havia lido e me é uma ótima oportunidade de conhecer o José de Alencar. "Memórias Póstumas de Brás Cubas" também já havia lido por estar em lista de vestibular, "Dom casmurro" com o seu mistério que sempre me encantou e por isso foi o primeiro deste que comecei a ler.
Além desses, ganhei o lançamento "O Espelho Vazio" da editora Record numa promoção do facebook e "Olhai os lírios do campo" de Érico Veríssimo de uma amiga super ultra mega especial que falou que quando viu se lembrou de mim.
Enfim, o mês tá acabando com o balanço de incríveis 10 novos livros! Agora vou parar tentarei de comprar novos livros, já tem uns 20 pra eu ler aqui em casa.
Em meio ao cotidiano, felizmente ou não e querendo fugir ou não, deparamo-nos com situações em que não há meio termo e a necessidade de se tomar uma posição é clara e inadiável. E agora? Como ficarão as pessoas que são tomadas pela dúvida na hora da escolha ou que preferem ficar "em cima do muro"? Acho que a maturidade dos meus 18 anos qual? me permite tocar no assunto de uma forma um pouco diferente da que tive há dois anos aqui, vejamos.
A vida nos dá oportunidades continuamente sem que - às vezes - sequer possamos reconhecer. Então podemos aceitá-las ou as ignorar, depende do que melhor nos convir. Porém, mais difícil do que reconhecer as oportunidades é saber como responder a estas, ou seja, o posicionamento que devemos - ou queremos - que tomar. E aí, a minha mente entra em ação, pensando todo tempo os prós e contra, porque fazer ou não e afins, quando no final a razão sempre toma a dianteira frente à emoção.
Se outrora isso me incomodava agora isso me rouba a tranquilidade, visto que o escolher hoje vai definitivamente repercutir por grande parte da minha vida, dando um grande peso à consequência.
Não posso negar, todavia, que era mais que esperado que isso ocorresse, é esperado que a maturidade venha com os anos decorridos e, por conseguinte, mais responsabilidade. Claro que hoje estou - tecnicamente - mais preparada para decidir qual curso quero fazer e fazer um plano de vida mais coerente com a minha realidade, mas há coisas que fogem ao meu alcance e tentam desbaratinar minha pobre razão. Ai nesse caso, o que faço é me tornar inerte para o que tiver a acontecer, já que - com o meu racional fora do controle - é mais "saudável" não agir, a menos que queira passar dias me sentindo culpada.
Enfim, com todo o meu controle interno, forço-me agora a sair do lado inoperante da vida - com algumas exceções, como a de cima. Sim, sou "dona" da minha vida e tenho que decidir o que fazer com ela, já que depender do acaso não é a melhor opção.
Decidi tentar um outro curso e mesmo me sentindo um pouco insegura, sei que terei que seguir em frente, " ver no que isso vai dar". Pra não faltar um pouco de clichê: " O que tiver de ser, será!".
Hora de se encantar:
A prova de que estou recuperando a saúde mental, é que estou cada minuto mais permissiva: eu me permito mais liberdade e mais experiências. E aceito o acaso. Anseio pelo que ainda não experimentei. Maior espaço psíquico. Estou felizmente mais doida. E minha ignorância aumenta. Um sopro de vida - Clarice Lispector.
Como costumo fazer metas o tempo todo das coisas que quero fazer, logo no começo de janeiro fiz minha ilusória meta de leituras. O fato de estar desocupada fez com que me despreocupasse com o tamanho da lista e fui fundo nos meus lindos livros. Inicialmente, coloquei o título como " Livros para ler em 2013" - a iludida - quando percebi a impossibilidade de conseguir fazê-lo, alterei para " Livros para ler a partir de 2013" Abaixo a lista, os em negritos são os que tenho e os marcados são os já lidos:
Livros da meta que tenho aqui.
A Revolução dos Bichos – George Orwell
1834 – George Orwell
Lavoura Arcaica – Raduan Nassar
Admirável Mundo Novo – Aldous Huxler
Vidas Secas – Graciliano Ramos
Angústia – Graciliano Ramos
São Bernardo – Graciliano Ramos
A Morte de Ivan Ilitch – Liev Tolstoi
Dom Casmurro – Machado de Assis
O Alienista – Machado de Assis
Quincas Borba – Machado de Assis
A Dama do Cachorrinho – Anton Tchekhov
Contos – Machado de Assis
Crime e Castigo – Fiódor Dostoiévcki
Os Miseráveis – Victor Hugo
À Paz Perpétua – Immanuel Kant
A Legião Estrangeira – Clarice Lispector
A Hora da Estrela – Clarice Lispector
Primeiras Estórias – Guimarães Rosa
Cartas de Amor – Mariana Alcoforado
Mensagem – Fernando Pessoa
Os Sofrimentos do Jovem Werther – Goethe
Para Além do Bem e do Mal – Nietzsche
Amor de Salvação – Camilo Castelo Branco
Orgulho e Preconceito – Jane Austen
Razão e Sensibilidade – Jane Austen
Persuasão – Jane Austen
Fausto – Goethe
A Menina que Não Sabia Ler – John Rarding
1822 – Laurentino Gomes
O Gene Egoísta – Richard Dawrkins
O Livro do Desassossego – Fernando Pessoa
Amor é Prosa, Sexo é Poesia – Arnaldo Jabor
O Homem Duplicado – José Saramago
Laços de Família – Clarice Lispector
Um Sopro de Vida – Clarice Lispector
Para Não esquecer – Clarice Lispector
Felicidade Clandestina – Clarice Lispector
Morangos Morfados – Caio Fernando Abreu
Ovo Apunhalado – Caio Fernando Abreu
Ovelhas Negras – Caio Fernando Abreu
O Menino do Pijama Listrado – John Boyne
Senhora – José de Alencar
Iracema – José de Alencar
Cai o Pano - Agatha Cristhie
Obs: Quem quiser me dar um presentinho, ta aí a dica, queridos.
Esse ano, após um pequeno hiato de meses sem comprar nenhum livro de literatura que não fosse a do colégio, o meu botão de compra/ganho de livrinhos está suuper ligado! Em fevereiro, ganhei dois livros que valem por quatro, já que um deles tem tres histórias:
- A Revolução dos Bichos - George Orwell:
- Razão e Sensibilidade; Orgulho e Preconceito; Persuasão - Jane Austen
Já li e simplesmente adorei o livo de Orwell! É semelhante a uma fábula, na qual os personagens principais são animais que conseguem tomar o poder da fazenda em que estão. De forma magnífica, George consegue retratar a personalidade de alguns personagens da Revolução Russa, como Stálin eTrotsk. Não é uma leitura pesada e maçante. Quando terminei de lê-lo, senti aquela ressaca literária terrível e passei uns três dias pensando no final e na ultima frase. Adoro livros que terminam com frases marcantes! Quanto aos de Austen, li só Razão e Sensibilidade, tô terminando Orgulho e Preconceito e Persuasão tá na lista. Preferi não ler os três na sequência porque prefiro me deliciar entremeando estilos literários, mesmo pra não ficar aquela coisa linear. Gostei do primeiro livro, mas não tanto. Até certo ponto achei maçante o enredo focado numa coisa só, mas percebi que o estilo de Jane realmente é assim, baseando suas obras nos costumes da época. Mas o segundo tá me conquistando muito, já me apaixonei pelo enredo! Essa semana creio que o terminarei de ler.
Ontem chegaram MUITOS livros, no próximo post coloco as fotos dos que recebi e a minha iludida meta de leitura.
# Hora de sentir:
"Onde você vê um obstáculo, alguém vê o término da viagem e o outro vê uma chance de crescer. Onde você vê um motivo pra se irritar, Alguém vê a tragédia total E o outro vê uma prova para sua paciência. Onde você vê a morte, Alguém vê o fim E o outro vê o começo de uma nova etapa... Onde você vê a fortuna, Alguém vê a riqueza material E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total. Onde você vê a teimosia, Alguém vê a ignorância, Um outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo. E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso. Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar. Porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura." Fernando Pessoa
“Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.” Caio Fernando Abreu
Obs: Tem livro do Caio Fernando Abreu chegando pra mim! Assim que chegar posto!
Bem, após mais ou menos 2 enooormes anos resolvi reativar meu querido blog.Não sei bem o porquê de tê-lo abandonado em 2011 - já que eu nem tava tão ocupada assim - mas em 2012 realmente não tinha como eu escrever coisas que não fossem redações, relatórios e afins de vestibulares. Enfim, agora que já passou isso e aproveitando minha super férias - a faculdade só começa em abril por causa da greve das federais - vou tentar postar nesse período. Um breve espaço para falar de mim alguns anos depois: Não, o curso que irei fazer não é medicina como pensava antes. É engenharia química, super diferente, mas eu sou cheia de antagonismos mesmo. Mas com fé em Deus, em junho passo pra med, caso contrario não sei o que farei da minha vida...Dramas à parte, estou bem melhor que outrora, consegui me divertir mais, me enrolar bastante na historia de outros, acho que amadureci.Minhas paixões continuam as mesmas praticamente: na literatura sou apaixonada por Clarice Lispector e Caio Fernando, e na música Chico Buarque e Zeca Baleiro vivem me encantando!Vou mergulhar um pouco pelo lado literário nos próximos posts.Beeijos, queridos! #Hora de escutar:
Lugares Proibidos
Eu gosto do claro quando é claro que você me ama Eu gosto do escuro no escuro com você na cama Eu gosto do não se você diz não viver sem mim Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui Eu gosto do nada, nada que te leve para longe Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo Adoro a pressa quando sinto Sua pressa em vir me amar Venero a saudade quando ela está pra terminar Baby, com você já, já...
Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão Versos e beijos e o seu nome no cartão Me leve café na cama amanhã Eu finjo que eu não esperava Gosto de fazer amor fora de hora Lugares proibidos com você na estrada Adoro surpresas sem datas Chega mais cedo amor Eu finjo que eu não esperava
Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós E de telefone, se do outro lado é a sua voz Adoro a pressa quando sinto Sua pressa em vir me amar Venero a saudade quando ela está pra terminar Baby com você chegando já... Gosto de fazer amor fora de hora Lugares proibidos com você na estrada Adoro surpresas sem datas Chega mais cedo amor Eu finjo que eu não esperava..
O que você queria fazer se ninguém pudesse te ver ?
Em particular, gostei bastante dessas interrogações provocativas! Acho instigante isso de saber a realidade que se passa por trás das máscaras, sabe? Há atitudes que só são tomadas com o objetivo de mostrar/provar algo a alguém. Outras tantas não são realizadas pelo medo que as pessoas têm de não alcançar as expectativas de outrem. Isso configura-se o medo de mostrar quem realmente é.
Eu sou, obviamente, a favor do bom senso: que as pessoas não devem agir/falar como querem, só pra serem verdadeiras. Contudo, acho que fingir ser uma personagem apenas pra agradar outra pessoa é tolice, afinal, de que vale ser amado/admirado pela personalidade que, na verdade, não é sua? No final, todos perdem: quem muniu-se de máscaras e até quem despertou sentimentos por quem se comportou de forma falsa.
Pra ser sincera, acredito ser uma tarefa não tão fácil se transparecer quando muitas características internas são diferentes daquelas - tidas na sociedade - como normais. Eu mesma passo por isso em vários âmbitos, a música é um simples e bom exemplo: quando pegam meu celular - na vã tentativa de escutar músicas - exclamam: aah, aqui só tem música antiga, sem graça. Nesse momento, sou a desatualizada por não gostar desses atuais sons que chamam de música. Pois sim, gosto de "música de velho", do meu bom MPB, que pelo menos letra tem!
Deixando minhas indignações pessoais de lado e percebendo o quão a avaliação das pessoas é importante pra nós, vejo que a questão " O que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?" ganharia inúmeras respostas - pelo menos pra mim -, algumas até mesmo inesperadas! Às vezes, vale a pena sair do usual, do esperado e inovar com aquelas ideias que sempre estiveram na sua cabeça, mas nunca houve coragem pra pô-las em práticas.
#Hora de escutar:
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar,
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar,
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
“Sinto-me como uma estranha, na verdade represento mal o papel que a sociedade impõe a cada um de nós, não sei lidar com meus conflitos e no fundo só preciso de um pouco de afeto.
As pessoas me assustam, me envergonham, me deixam com medo, mas também acima de tudo me comovem, e com muita frequência.” Caio Fernando
Na verdade, não preciso nem falar muito: esse escritor simplesmente consegue me definir! Desse trecho, a parte que devo frisar mais ainda é " As pessoas me comovem, e com muita frequência ". Bem no fundo, eu não gosto disso. Pensando bem, acho isso muito injusto: o poder que as pessoas têm na minha vida ao ponto de me influenciarem, magoarem, me comoverem.
Em suma, há uma grande preocupação minha em relação ao meu futuro - essa coisa de ser médica mesmo que por basicamente tudo eu me comova: seja situações conflituosas das pessoas; a dor de outras; ou até mesmo de animais. Enfim, tudo me traz comoção, tudo me leva ao choro.
Por outro lado, vejo uma coisa boa nisso - como sempre - , se todas essas coisas me causam enorme desconforto emocional, seguindo um raciocínio lógico, me esforçarei ao máximo a fim de findá-las ou, no mínimo, amenizá-las. É, tentarei pensar só nessa última parte, o otimismo é o que há!
PS : Provavelmente os próximos posts terão textos mais informativos e menos melosos - estilo diários e cheios de subjetividade -, como esses últimos. Mais racionalidade e menos romancismo, ainda que isso seja só aqui.
#Hora de escutar:
Tava pensando em nós dois
Buscando um jeito inédito
Pra falar de amor
Nem reparei que o tempo passou
As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa. Caio Fernando Abreu.
Passaram 2 meses desde a minha última postagem no blog :/ Sorry, mas eu tava resolvendo minha vida e é claro estudando, porque né... alguém tem que estudar aqui kk. Mas, enfim basicamente tudo está se resolvendo!
Tomei pra mim (de novo, mais uma vez kk)essa frase de Caio Fernando. Na verdade já faço isso na minha vida - e muito bem, segundo algumas pessoas -, mas agora quero tomá-la como um certo lema: mesmo que as coisas não estejam estabilizadas, certas; continuarei a encontrar algo dentro de mim que me fará ver que ainda há coisas boas e que, portanto, não deverei me abater. É tão bom ver consigo tirar uma aprendizagem das situações ruins que ocorrem comigo e o quão forte sou nelas. Na verdade, é mais gratificante ainda perceber que enquanto uma ou outra pessoa me entristece, muitas outras estão, ao meu lado, dispostas a fazer de tudo pra me fazer sorrir.
Contudo, depois que me vieram todos esses pensamentos otimistas a cerca do aforismo de Caio Fernando, pensei nesse " a gente inventa". Sinto, principalmente hoje, que a invenção está notória no meu dia-a-dia e não me encontro muito feliz com isso. Idealizar coisas é muito bom, mas depois de um certo tempo - quando confronta-se o sonho com a realidade - perde todo o encanto.
Escrevendo isso me lembrei da aula de português da semana passada, na qual lemos um texto que falava de um homem que ao ir pro cinema, esqueceu de voltar para casa. Ao se deparar com a tela do cinema e a uma realidade totalmente diferente da sua, ele simplesmente começou a acreditar muito naquilo que via e esqueceu de si. Adoro os comentários que Flavinha, minha professora, faz na sala, porque muitos deles parecem ser exatamente pra mim; e ela afirmava justamente isso: algumas pessoas simplesmente fantasiam as coisas e vivem acreditando nelas, pensando que tudo vai dar certo. Tô tentando tomar uma dose de realismo pra ver se passo a crer mais naquilo que vivendo e menos em idealizações.
#Hora de escutar:
Fiz o possível
Prá não dar bandeira
Até pensei
Que não era comigo
Mas você foi mais
E mais se chegando
E apertando o cerco
Usando todas as armas
Que sabe usar uma mulher
Quando quer...
Pois então vem
Completa agora
O teu feitiço
Vem!
Não faz essa cara
De quem
Não tem nada com isso
Vem!
Para com esse papo
De o que é que eu fiz?
Faça o que quiser
Eu me entrego
Mas me faça feliz...